Ney Clayton Melo de Araujo- Trabalhos Literários


 
 
 
Ney Clayton Melo Araújo nasceu no Distrito de Mutãs,  filho de Tarcílio de Castro Araújo e Blandina. Após concluir o Ensino Fundamental, formou-se em Magistério  em Guanambi. Graduado em Psicologia; Pós- graduado em Administração e Supervisão Escolar  pela Universidade
Plínio Augusto do Amaral - São Paulo  É professor ,poeta e romancistas. Recebeu  relevantes prêmios literários. Escritor guanambiense Ney Clayton lança livro nesta sexta
 
CHÃO CENTRAL: O TEMPO DA SECA E O TEMPO DAS ÁGUAS é o mais novo trabalho do poeta e escritor Ney Clayton Melo Araújo foi lançado nesta sexta-feira, dia 29 de novembro às 19:30h no Auditório da UNEB/Guanambi. O evento presidido pela Academia Guanambiense de Letras e o autor recebeu das Edições UESB/Vitória da Conquista o Prêmio de vencedor do 12º Concurso Público de Obras Artístico-literárias Prof.ª Zélia Saldanha, gênero poesia. O autor é professor da Rede Estadual e Municipal de Ensino, membro fundador e efetivo da Academia Guanambiense de Letras. Publicou ainda “Sentimentais” (1.991), “Lago do Pensamento” (2.000), e “Tarde de Agosto” (2.005), que também ganhou o Prêmio Estadual de Poesia e teve o prefácio de Ledo Ivo, membro da Academia Brasileira de Letras.
ISBN: 978-85-7985-046-2. Número da edição: 1ª. Ano da publicação: 2013. Número de páginas: 186. Idioma: Português. Informações técnicas: Tam. 15 x 22.
 
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Sobre o livro:

Chão Central é uma obra surpreendente.  Seu roteiro poético percorre muito bem a realidade regional com suas paisagens próprias, seus períodos costumeiros. É quando Ney Clayton Melo Araújo expõe, a seu modo, e com muita riqueza um glossário da terra em que vive: “um lugar de trechos e apetrechos”, cuja percepção se condensa e se combina em diferentes espaços geográficos, a citar os Gerais e a caatinga; a serra e o baixio; a terra seca e o rio. Assim, esses e outros elementos comunicativos explorados pelo poeta hão de ganhar agora a consciência do leitor. - Alfredo Campos (escritor).
Livro escrito no semiárido do sertão, interior da Bahia toma parte no cenário das letras não apenas pelas características marcantes da paisagem que apresenta, mas essencialmente pela confiança no homem do campo, em sua resistência à circunstância e em seu conhecimento sobre o mundo. Affonso Monteiro (crítico de arte).
 Escassez e fartura; vida e morte;  alegria e tristeza; seca e chuva; morte e renascimento... A poesia flui e suas expressões são imagéticas, vívidas, reais... A linguagem natural do sertanejo perpassa por todo o texto, termos típicos desse habitat do homem do campo nordestino...- Edgar Donato (especialista em Língua Portuguesa).
Chão Central é uma poesia árida, em seus versos comprometidos com as verdades de um cenário vazio, formado pela  seca nordestina. E a seca, na terra do sol, é esse instante agudo que faz doer os olhos e habita o homem em sua dura realidade.-Cyro de Mattos (Membro da Academia de Letras da Bahia).
De natureza, folhagem seca, luz e estiagem é feita a poesia de Ney Araújo. De pequenas coisas, miudezas que tecem a vida, o barulho libertador da chuva no telhado. Com a poesia do Ney a casa se enche de pássaros em revoada, se enche de horizontes. A poesia de Ney nos leva por esse “incansável caminho de busca que não tem fim”.- Roseana Murray (escritora)..
Benedito Teixeira Gomes (Membro da Academia Guanambiense de Letras).O Tempo da Seca e o Tempo das Águas é a literatura alçada ao seu ápice. Irretocável sob todos os aspectos- Benedito Teixeira Gomes (Membro da Academia Guanambiense de Letras).

Sobre o autor:
Ney Clayton Melo Araújo nos fala do sertão, da caatinga, das “roças que aprontam coivaras”, da chuva, dos cactos, das juremas e árvores nuas, da retorcida e desértica paisagem nativa. Seu olhar enxerga sapos, saracuras e talos de capim. Ele sabe ver. É um poeta da terra e dos homens; um poeta para quem o mundo exterior existe. O poeta da vida material que vibra em Ney Araújo haverá de ser fiel à vivência nativa, à paisagem entranhada em seus olhos que sabem ver e guardar esse mundo adusto que é o seu chão central e seminal.  Lêdo Ivo (Membro da Academia Brasileira de Letras).
O poeta Ney Clayton faz uma leitura sensível e singular da poesia que circula pela natureza dada e que nos é presenteada cotidianamente. Terra, sol, vegetação, estações e outras surpreendências do universo são levadas para o campo da poesia. Suas acuidades perceptivas sobre o mundo nos surpreendem e nos convidam a ir além do nosso olhar raso quando não adentramos nas coisas guiados pela fantasia, pela imaginação. Bartolomeu Campos de Queirós (Membro da Academia Mineira de Letras)
Ney Clayton Melo Araújo se desponta como um poeta consciente de sua terra, sua gente e seu tempo. Sem dúvida alguma, é uma voz que se destaca na atual poesia brasileira. Mário Chamie (Membro da Academia Paulista de Letras)
 

Sobre o livro:

Chão Central é uma obra surpreendente.  Seu roteiro poético percorre muito bem a realidade regional com suas paisagens próprias, seus períodos costumeiros. É quando Ney Clayton Melo Araújo expõe, a seu modo, e com muita riqueza um glossário da terra em que vive: “um lugar de trechos e apetrechos”, cuja percepção se condensa e se combina em diferentes espaços geográficos, a citar os Gerais e a caatinga; a serra e o baixio; a terra seca e o rio. Assim, esses e outros elementos comunicativos explorados pelo poeta hão de ganhar agora a consciência do leitor. - Alfredo Campos (escritor).
Livro escrito no semiárido do sertão, interior da Bahia toma parte no cenário das letras não apenas pelas características marcantes da paisagem que apresenta, mas essencialmente pela confiança no homem do campo, em sua resistência à circunstância e em seu conhecimento sobre o mundo. Affonso Monteiro (crítico de arte).
 Escassez e fartura; vida e morte;  alegria e tristeza; seca e chuva; morte e renascimento... A poesia flui e suas expressões são imagéticas, vívidas, reais... A linguagem natural do sertanejo perpassa por todo o texto, termos típicos desse habitat do homem do campo nordestino...- Edgar Donato (especialista em Língua Portuguesa).
Chão Central é uma poesia árida, em seus versos comprometidos com as verdades de um cenário vazio, formado pela  seca nordestina. E a seca, na terra do sol, é esse instante agudo que faz doer os olhos e habita o homem em sua dura realidade.-Cyro de Mattos (Membro da Academia de Letras da Bahia).






De natureza, folhagem seca, luz e estiagem é feita a poesia de Ney Araújo. De pequenas coisas, miudezas que tecem a vida, o barulho libertador da chuva no telhado. Com a poesia do Ney a casa se enche de pássaros em revoada, se enche de horizontes. A poecaminho de busca que não tem fim”.- Roseana Murray (escritora)..
Benedito sia de Ney nos leva por esse “incansável
 



Teixeira Gomes (Membro da Academia Guanambiense de Letras).O Tempo da Seca e o Tempo das Águas é a literatura alçada ao seu ápice. Irretocável sob todos os aspectos- Benedito Teixeira Gomes (Membro da Academia Guanambiense de Letras).
Sobre o autor:
Ney Clayton Melo Araújo nos fala do sertão, da caatinga, das “roças que aprontam coivaras”, da chuva, dos cactos, das juremas e árvores nuas, da retorcida e desértica paisagem nativa. Seu olhar enxerga sapos, saracuras e talos de capim. Ele sabe ver. É um poeta da terra e dos homens; um poeta para quem o mundo exterior existe. O poeta da vida material que vibra em Ney Araújo haverá de ser fiel à vivência nativa, à paisagem entranhada em seus olhos que sabem ver e guardar esse mundo adusto que é o seu chão central e seminal.  Lêdo Ivo (Membro da Academia Brasileira de Letras).
O poeta Ney Clayton faz uma leitura sensível e singular da poesia que circula pela natureza dada e que nos é presenteada cotidianamente. Terra, sol, vegetação, estações e outras surpreendências do universo são levadas para o campo da poesia. Suas acuidades perceptivas sobre o mundo nos surpreendem e nos convidam a ir além do nosso olhar raso quando não adentramos nas coisas guiados pela fantasia, pela imaginação. Bartolomeu Campos de Queirós (Membro da Academia Mineira de Letras)
Ney Clayton Melo Araújo se desponta como um poeta consciente de sua terra, sua gente e seu tempo. Sem dúvida alguma, é uma voz que se destaca na atual poesia brasileira. Mário Chamie (Membro da Academia Paulista de Letras)

 
Bons poemas a gente encontra, aqui e ali, num livro ou noutro. Mas com essa unidade temática, com esse rigor verbal de não arredar pé diante do que canta e conta, com essa humanidade exposta sem luxo algum, ah, isso é raro. Ney segue-lhe o caminho, com a palavra certa. Paulo Bentancur (Escritor e crítico literário
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Dário Teixeira Cotrim Cotrim CHÃO CENTRAL: O TEMPO DA SECA E O TEMPO DAS ÁGUAS

Dário Teixeira Cotrim
Academia Montesclarense de Letras

No momento presente foram lançadas três importantes obras literárias na região sudoeste baiano sobre a seca que assola a região. Trata-se dos seguintes livros: As Dores da Seca, de Terezinha Teixeira Santos, Sertão de Dentro, de Benedito Teixeira Gomes, em prosa e o livro Chão Central: o tempo da seca e o tempo das águas, de Ney Clayton Melo Araújo, em versos. A linguagem utilizada aqui por Ney Clayton é bastante diferente dos demais, pois ele não retrata o estilo sertanejo, mas tem conhecimento e domínio completo sobre as coisas do sertão. Conhece a terra, conhece o campo, conhece a natureza, conhece o povo, conhece enfim todas as tradições e os costumes de nossa gente.

Sem apego às regras gramaticais, ele utiliza na quase totalidade de seus poemas catorze versos. Não há métrica e nem rimas programadas, no entanto ele lança mão das figuras sintáticas, em exaustão a da aliteração, para criar a sonoridade desejada. Vejamos: “A fome é um fio de foice, um desafio como se diz...” Também há aqui, em abundância, o uso da metáfora, que é uma comparação mental e subjetiva, que consiste em empregar um termo com significado diferente do costumeiro, mas estabelecendo relação entre o sentido habitual e o figurado. Vejamos este caso especifico: “Os peões cortam as léguas na lonjura da roça” com o “suor do sol”.

O livro Chão Central: o tempo da seca e o tempo das águas, do poeta guanambiense, Ney Clayton, foi escrito para ressaltar dois momentos dessemelhantes da natureza: o tempo da seca (a galharia da caatinga chamuscada) e o tempo das águas (entre nuvens e armação de trovoada). Cada poema uma história própria do sertanejo. As lamúrias da terra tórrida e a felicidade da terra molhada são os dois caminhos difíceis de palmilhar, entretanto o homem, cheio de esperança, se lança ao trabalho em tempo de carpir e plantar. A terra é boa, talvez o céu não seja generoso na medida exata.

Na visão do saudoso poeta Lêdo Ivo, Ney Clayton “é um poeta da terra e dos homens, um poeta para quem o mundo exterior existe. O poeta da vida material que vibra (...) e haverá de ser fiel à vivência nativa, à paisagem entranhada em seus olhos que sabem ver e guardar esse mundo adusto que é o seu chão central e seminal...”

O poeta Ney Clayton não é marinheiro de primeira viagem. Ele é um escritor inteligente, tem talento e muita experiência, pois já escreveu os livros de poesia Sentimentais (1991), Lago do Pensamento (2000) e Tarde de Agosto (2006). Membro efetivo da Academia Guanambiense de Letras e professor da Rede Municipal e Estadual de Ensino. A literatura guanambiense fica mais rica e muito mais interessante com as obras literárias do poeta Ney Clayton. Parabéns, poeta, e muito