Délia de Castro Costa Santos- Trabalhos Literários


Délia de Castro Costa Santos nasceu em Guanambi- Ba. Formada em Magistério pela Escola Normal de Caetité. Ocupou vários cargos: Delegada Escolar Residente de Candiba- BA. Assistente de Direção do Grupo Escolar Idalice Nunes, Secretária da Unidade Escolar Municipal de Mutans, Coordenadora das Escolas Muncipais e Secretária de Educação do Municipio de Guanambi.
É membro efetiva da Academia Guanambiense de Letras. Escreveu os livros de poesias:
Águia Solitária;
Um Mergulho no Passado;
Não Mais...
Mais Além...
Haicais.


LANÇAMENTO DO LIVRO HAICAIS DA ESCRITORA DÉLIA DE CASTRO COSTA



Em sessão solene, realizada na Cãmara de Vereadores de Guanambi, a   Escritora Délia de Castro Costa lança o livro  Haicais

Números Artísticos  apresentados  durante as solenindades  do lançamento do livro : HAICAIS.






Guanambienses  prestigiam a Escritora Délia,  no lançamento do seu livro H A I C A I S

Homenagem prestada a Escritora pela sua neta Milena,



TRABALHOS    LITERÁRIOS
POEMAS EXTRAÍDAS DO LIVRO:  ÁGUIA SOLIT[ARIA


HOMENAGEM AO PATRONO
(Acróstico)
Oh! Tu, que sempre te doas,
Tendo como lema principal
Estender a todos a tua mão.
Lavando as ofensas no ideal:
Igualdade - Liberdade - Fraternidade
Norteias, assim, tua vida
Orientado pelo Autor da humanidade.

Feliz, bem-aventurada a família tua:
Esposa, filhos e netos teus;
Representando tua estirpe em louros,
Radiantes criaturas de Deus.
Espalhas a todos o teu amor
Irmanando-os, num só caminho,
Rumo à perfectibilidade humana e,
Assim, jamais estarás sozinho.

Cubra-te de bênçãos o G A D Universo!
Olvidando ofensas e aversos
Sempre deste o SERVIR como resposta.
Todo carinho filial, profundo e terno
 OTELINO FERREIRA COSTA. 

MINHA SANTA QUERIDA


Minha Mãe! Santa querida!
Pois, santa já em vida.

Quisera uma grande poetisa ser
para em eloquentes versos, dizer
o quanto te quero bem.
"Rainha do Lar"! Já o disse alguém,
"Ditoso o filho que ainda a tem".
Irradias paz, ternura e carinho,
na trajetória do teu caminho.

Minha mãe! Santa querida!
Pois, santa já em vida.

Quisera uma carona pegar
nas asas do vento e voar
ao mais alto dos infinitos,
para que, em todos os sentidos
e em todos os quadrantes do mundo
minha voz se faça ecoar,
e bem alto eu possa gritar
meu amor , por ti, tão profundo.

Que mais te poderei dizer
que não o tenham feito
os pobres versos meus?
Resta-me, tão somente agradecer.
Obrigada, Mãe querida!
Deste-me o ser, a vida.

És um grande presente
que Deus me deu.


SOLIDÃO

Em meio à solidão
sinto-me só.

Pessoas ao lado,
em passos apressados
ou, talvez, cadenciados.
Eu, pensando ao andar,
ou... andando, sem pensar.

Em meio à multidão
sinto-me só.

No templo do Senhor,
um eloquente pastor
numa bela alocução.
Povo de oração,
aleluia e louvação.
Eu, ouvindo sem escutar,
olhando sem enxergar
cantando sem louvar.

Em meio à multidão
sinto-me só.

Você diz que, quer se parecer comigo.
Cuidado, amigo!
Isto pode ser um perigo.
O que, aparentemente, pode parecer verdade,
talvez, no subconsciente,
não traduza a realidade.

Não se espante com o meu dizer,
Todos nós somos assim, pode crer.
Somente no âmago, no interior,
está nosso "eu" perfeito como Deus nos criou.
Não entendendo seu real valor,
enxergamos, apenas o exterior.
O invólucro, a casca, tudo o mais é pó.
Vê através da matéria - é ilusão.
Portanto, sem medo algum de errar,
faça você, também, ecoar bem alto,
a declaração:
SINTO-ME SÓ
EM MEIO À MULTIDÃO.

L U C Í L I A
Acróstico
Luzes, ribaltas, plumas, paetês,
Uma miragem alucinante,
Celebrando a mística da vida,
Irreverentes, estonteantes.
Lembro-me de ti, tão somente,
Iluminando, com ânsia infinita,
A mais emocionante fase da minha vida. 

H A I C A I S
O clarão  da lua
A iluminar meu caminho,
Leva-me até a ti.


Levou-me a loucura
Para depois me abandonar.
Ingrata criatura.

O sertão desperta!
Anunciando um novo dia,
Um galo a cantar.



Mulher recolheu
Ao grande avatar Jesus
E ficou curada.


Ao sentir o orvalho
Na palma da minha mão,
Renasce o  meu ser.


Melhor que o primeiro,
Verdadeiro  amor virá!
Amores vão e vêm.

Brancura total
Atapetando as campinas,
Inverno chegou.


Logo após ooutono,
O inverno dizendo adeus!
Estações da vida.



Flores orvalhadas,
Amanhecer luminoso,
Alegria de ser.


P O E M A S

DO LIVRO NÃO MAIS...
HOMENAGEM AO PATRONO:
WASHINGTON DOMINGUES DE  SOUZA
(Souza)
SOUZA DOMINGUES
Sabes tu, por acaso, quem foi
O  primeiro a publicar
Um livro, em nossa Cidade ?
SOUZA    - embora sendo sobrenome,
Assim, por todos, se fazia chamar.
Dedicado em tudo que empreendia,
Observava atentamente o pai, a ler.
Muitas e muitas vezes se surpreeendia
Imaginando o que faria ao crescer.
Numa máquina fotográfica era craque
Ganhando de veteranos e amadores.
Um livro a escrever , porem, era o seu ideal,
E o fez: BATENDO NA TECLA- o título;
SOUZA DOMINGUES - o escritor.


O RELÓGIO DO MEU VIVER
Tique-taque,
Tique-taque,
Tique-taque.

As horas passando,
em passado
se tornando.
Somente
o passado
do meu viver,
tão sofrido,
teima
em presente
se tornar.

O PASSADO
no PRESENTE retratado
refletido no FUTURO
sempre será.